Somos de datas; das redondas e das outras. Na verdade, do que gostamos mesmo é de festejar, celebrar: a vida, os momentos, as emoções. Para assinalar a felicidade, todas as desculpas são boas!
O Paulo fez 35 anos. É um aniversário redondo, mas mesmo que não fosse, "caiu-nos no colo" a oportunidade de o assinalarmos com a pompa e circunstância que merece. Ou melhor, sem pompa nem circunstância, mas com tempo, calma, calor, amor. Este ano, o aniversário calhou à segunda-feira, e por isso o fim de semana "esticou". Fomos até Campos!
Ao início, íamos sem grandes pretensões: queríamos só descer até ao rio e ver a ponte romana! Mas, como a temperatura estava agradável (nem muito calor, nem muito vento), era cedo e trazíamos comida e água, lá decidimos prosseguir à aventura!
O trilho tem a extensão de 13,8km, é circular, e tem altitude máxima de 1100m (próximo do Alto do Trovão) e mínima de 755m (junto à Ponte de Campos). Na placa à entrada da aldeia, está classificado como sendo de dificuldade média/alta. No geral, está bem assinalado, embora algumas das marcas estejam bastante espaçadas entre si, especialmente na zona mais alta do percurso.
Demorámos quase exatamente cinco horas a completar o percurso, sem paragens de mais do que alguns minutos, mas também sem grandes pressas! Fomos apreciando a paisagem, o exercício e a conversa.
A aldeia de Campos é também conhecida pela sua praia fluvial (com uma piscina em pedra), mas que, desta vez, apenas observámos à distância. Fica a vontade de lá voltar, para usufruir em pleno; quem sabe, quando fizer mais calor!
Embora tivéssemos lido sobre a possibilidade de encontrar, durante o percurso, alguma vida selvagem (nomeadamente, javalis, coelhos bravos e algumas aves de rapina), a nossa principal "companhia" foi o gado autóctone, de raça barrosã. Tivemos alguns encontros imediatos!
E, por falar em encontros imediatos, também travámos amizade com uns quantos destes espécimes bem verdinhos, a coaxar nos charcos com que nos fomos cruzando, ao longo do percurso!...
Costuma dizer-se que a hora mais negra é aquela que antecede o amanhecer, e sendo verdade para várias coisas, também parece ser para os percursos pedestres. É quando o cansaço ataca, quando parece que vamos "morrer na praia", quando não damos com as marcas do trilho, e temos que avançar e retroceder algumas vezes... Também nos calhou, e já com Campos bem à vista!... Mas lá conseguimos dar a volta à questão, e aproveitar em pleno o último trecho do percurso.
Foi, sem dúvida, um fim de semana fantástico, com direito a tudo: descanso e aventura, sol e chuva, conversas e silêncio, história e paisagem. Viemos de baterias recarregadas e de corações cheios! Mais um presente (para ambos) daqueles que não têm preço: daqueles que ficam guardados no calor das memórias mais felizes.
Costuma dizer-se que a hora mais negra é aquela que antecede o amanhecer, e sendo verdade para várias coisas, também parece ser para os percursos pedestres. É quando o cansaço ataca, quando parece que vamos "morrer na praia", quando não damos com as marcas do trilho, e temos que avançar e retroceder algumas vezes... Também nos calhou, e já com Campos bem à vista!... Mas lá conseguimos dar a volta à questão, e aproveitar em pleno o último trecho do percurso.
Com estas paisagens verdejantes, estes amigos improváveis e o rio tão apetecível, em dias de mais calor e depois de um passeio que belo mergulho dará! ;)
ResponderEliminarPortugal no seu melhor!