segunda-feira, 9 de março de 2015

Respigar. Transformar. Recriar.

A respigadora reaproveita, reinventa, redireciona ‒ a ela mesma e ao que a rodeia.

A respigadora poupa(-se) e explora(-se), cria(-se) e desenrasca(-se).

A respigadora descomplica, complexificando: busca estranhezas e novas possibilidades no familiar, no velho dos anos e dos usos.

A respigadora projeta, inventaria, mapeia.

A respigadora deixa espaços e tempos em branco para os imprevistos, as inspirações e as surpresas.

A respigadora articula recursos e referências. Resolve, atalha.

A respigadora busca a beleza das coisas simples, das pequenas conquistas, das grandes emoções.

A respigadora ouve e olha. Pulsa na cadência do mundo. Colhe-o devagar, minuciosamente, aos poucos, com gratidão.

A respigadora subsiste e persiste.

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