A respigadora reaproveita, reinventa, redireciona ‒ a ela mesma e ao que a rodeia.
A respigadora poupa(-se) e explora(-se), cria(-se) e desenrasca(-se).
A respigadora descomplica, complexificando: busca estranhezas e novas possibilidades no familiar, no velho dos anos e dos usos.
A respigadora projeta, inventaria, mapeia.
A respigadora deixa espaços e tempos em branco para os imprevistos, as inspirações e as surpresas.
A respigadora articula recursos e referências. Resolve, atalha.
A respigadora busca a beleza das coisas simples, das pequenas conquistas, das grandes emoções.
A respigadora ouve e olha. Pulsa na cadência do mundo. Colhe-o devagar, minuciosamente, aos poucos, com gratidão.
A respigadora subsiste e persiste.
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